Motion Design
Motion design é a arte de criar visuais dinâmicos que transmitem uma mensagem, contam uma história ou evocam uma emoção. Independente se for um comercial, uma campanha de mídia social ou um projeto institucional, é preciso gerenciar o processo de produção de forma eficaz para entregar resultados de alta qualidade no prazo e no orçamento.
SAIBA MAIS

Etapas

01. DEFINIR O ESCOPO

Antes de começar a projetar, é preciso definir o escopo do seu projeto. Isso significa esclarecer os objetivos, público-alvo, tom, estilo, formato, duração e entregas do seu motion design. Também é imperativo definir um cronograma e orçamento realistas e comunicá-los claramente aos seus clientes ou partes interessadas. Ter um escopo claro ajuda a evitar o aumento do escopo, que é quando os requisitos do projeto mudam ou se expandem durante o processo de produção, prejudicando assim a conclusão no tempo hábil. É útil também mencionar a importância de documentar e comunicar quaisquer alterações no escopo durante o projeto para garantir transparência e gerenciamento eficaz das entregas.

02. STORYBOARD

Depois de ter o escopo, é preciso esboçar o storyboard do seu motion design. Um storyboard é uma representação visual de como seu motion design se desenvolverá, cena por cena. Ele mostra os quadros-chave, transições, animações e elementos de áudio do seu projeto. Você pode usar papel e lápis, ferramentas digitais ou uma combinação de ambos para criar seu storyboard. Um storyboard irá ajudá-lo a organizar ideias, testar diferentes conceitos e obter feedbacks.

03. ANIMATIC

O animatic é uma etapa crucial no processo de produção de motion design. Consiste em montar uma sequência preliminar do vídeo, utilizando imagens estáticas, juntamente com um áudio de referência, no tempo desejado, utilizando softwares como Premiere ou After Effects. Essa montagem serve como um esboço visual que guia os animadores durante a criação das cenas finais. Ao visualizar o animatic, os animadores podem compreender o ritmo e a duração de cada cena, além de estimar quantos frames serão necessários para cada ação específica. Essa fase é essencial para refinar o timing e a composição das cenas antes de iniciar a animação completa.

04. PROJETAR OS ATIVOS, OU “ASSETS”

Depois de ter o storyboard, o animatic e as artes recebidas e aprovadas (tanto em .ai quanto .psd) podemos projetar os ativos do design de movimento. Ativos, ou “assets” são os elementos que compõem seu motion design, como gráficos, ícones, logotipos, fotos, vídeos, fontes, cores e sons. Você pode usar softwares de design gráfico, como Adobe Illustrator ou Photoshop, e também podemos usar ativos de estoque de bibliotecas online, como Envato Elements ou Shutterstock, mas certificando-se sempre de ter as licenças e permissões adequadas para usá-los.

05. ANIMAR AS CENAS

Quando temos os ativos, precisamos animar as cenas. Animação é o processo de dar vida aos nossos ativos com movimento, tempo e efeitos. Podemos usar um software de design de movimento, como o Adobe After Effects, para animar as cenas. Também podemos usar plugins, predefinições ou modelos para aprimorar nossas animações e economizar tempo. Devemos seguir os princípios da animação, como flexibilização, antecipação e squash e alongamento, para criar movimentos suaves, realistas e com fluidez.

06. RENDER FINAL E EXPORTAÇÃO

Ao exportar, escolhemos o codec apropriado, como H.264, que é amplamente utilizado devido à sua alta qualidade de compressão e compatibilidade. O codec é um algoritmo que comprime e descomprime dados de vídeo e áudio, garantindo que o arquivo final mantenha uma qualidade aceitável enquanto mantém um tamanho de arquivo gerenciável.

Além disso, consideramos o encapsulamento do arquivo, que é o formato de contêiner que mantém os dados de vídeo, áudio e metadados juntos. Os formatos MOV e MP4 são exemplos de contêineres comumente usados. Eles permitem que os arquivos sejam reproduzidos em uma ampla gama de dispositivos e plataformas. A taxa de quadros por segundo (FPS) é outro aspecto importante a considerar ao exportar. Ela determina a suavidade da animação e como os movimentos são reproduzidos. O FPS ideal pode variar dependendo do tipo de projeto e das preferências do cliente, mas geralmente é de 24, 30 ou 60 FPS para motion design.

Na renderização e exportação de motion design, é essencial considerar as configurações específicas de cada plataforma de distribuição para garantir uma reprodução adequada e uma experiência de visualização otimizada.

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